terça-feira, 9 de maio de 2017


DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E MÉTODOS CONTRACEPTIVOS


O que é DST?

   As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são doenças causadas por vírus, bactérias ou outros micróbios que se transmitem, principalmente, através das relações sexuais sem o uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal) é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da Aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A Aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da Aids, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças.


Os métodos contraceptivos são métodos que são utilizados para evitar a gravidez. Também podem ser utilizados para prevenir as doenças sexualmente transmissíveis. Alguns exemplos de métodos contraceptivos são: 


  • pílula anticoncepcional;
  • preservativo;
  • espermicida sob a forma de espuma, creme ou gel;
  • coito interrompido, que é a retirada do pênis antes da ejaculação (falha);
  • diafragma;
  • implantes contraceptivos;
  • tabelinha (falha);
  • dispositivo intrauterino - DIU, que pode ou não conter hormônios. Saiba tudo sobre o DIU com hormônios Mirena em 10 Dúvidas Comuns Sobre Mirena;
  • esterilização cirúrgica: ligadura das trompas nas mulheres e vasectomia nos homens;
  • abstinência sexual.
Os métodos mais eficazes na prevenção da gravidez são os contraceptivos orais, os implantes, os contraceptivos injetáveis e os dispositivos intrauterinos, porque  fornecem uma proteção a longo prazo e não dependem de decisões tomadas no último instante como no caso do coito interrompido, dos espermicidas ou do diafragma.

Métodos contraceptivos masculinos

Os métodos contraceptivos masculinos são a camisinha (preservativo), vasectomia, abstinência sexual e o coito interrompido, sendo que o coito interrompido é desaconselhado pois pode causar uma gravidez indesejada e não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.

Métodos contraceptivos de barreira

Os métodos contraceptivos de barreira são aqueles que formam uma barreira e impede o encontro dos espermatozoides com o óvulo e por isso impossibilitam uma gravidez. Alguns exemplos são: preservativo, diafragma.

Métodos contraceptivos hormonais

Os métodos contraceptivos hormonais são aqueles que alteram a capacidade de maturação do óvulo e por isso a mulher não tem período fértil. Alguns exemplos são: pílula anticoncepcional, adesivo anticoncepcional, DIU com hormônios, anel vaginal, implante, injeção mensal e trimestral.

Como escolher o melhor método contraceptivo?
Para escolher o melhor método contraceptivo deve-se conversar com o ginecologista, pois é importante saber como está sua saúde e como utilizá-lo corretamente para que seja realmente eficaz na prevenção da gravidez. Qualquer método contraceptivo pode falhar, mas para evitar que elas aconteçam deve-se utilizar o mesmo método contraceptivo por no mínimo 3 meses e de forma correta.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Biotecnologia

   A biotecnologia é uma área que visa desenvolver produtos e processos biológicos com a ajuda da ciência e da tecnologia. A organização das nações unidas (ONU) classifica biotecnologia como “qualquer aplicação tecnológica que utiliza sistemas biológicos, organismos vivos, ou seres derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica”.
  A biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que incluem a ciência básica (como biologia molecular , microbiologia, etc.), a ciência aplicada (como técnicas imunológicas, químicas e biológicas) com tecnologias diversas (como informática, robótica e controle de processos).
O profissional de biotecnologia é multidisciplinar, pois entende de todas – ou quase todas – as áreas citadas. Seu alvo é sempre melhoramento genético, criação e gerenciamento de novos produtos como medicamentos, ingredientes para alimentos ou até indivíduos como plantas.
  A engenharia genética ocupa uma posição de destaque nessa área como tecnologia inovadora por permitir subsidiar métodos tradicionais de produção ou por permitir a obtenção de produtos inteiramente novos como os transgênicos. A biotecnologia age como uma ferramenta inovadora da vida cotidiana com impactos em vários setores produtivos e oferecendo desenvolvimento para várias nações.

DNA  Recombinante

  são moléculas de DNA que possuem fragmentos de DNA derivados de duas ou mais fontes, geralmente de espécies diferentes. 

Tecnologia de DNA Recombinante 

  O procedimento geralmente envolve o isolamento de um gene humano com potencial terapêutico (por ex. insulina) e a introdução desse gene numa célula animal, bacteriana ou de leveduras.
Através do uso de proteínas denominadas enzimas de restrição, são isolados genes individuais do DNA humano e inseridos em pequenos pedaços de DNA cortados com a mesma enzima, chamados plasmídeos.
O plasmídeo recombinante é então inserido numa célula animal, bacteriana ou de levedura, num processo chamado transformação.
Os genes de resistência a medicamentos, que também se encontram no plasmídeo, selecionam as células transformadas das não-transformadas.
É então estabelecida uma população pura de células recombinantes através do processo de clonagem, onde uma única célula selecionada dará origem a uma população de clones.
No fim do processo, espera-se que todas as células resultantes contenham uma cópia do plasmídeo portador do gene humano inserido.
Depois do gene e da célula clonada serem inseridos, as células são então induzidas a expressar o gene humano.
Aplicações da Tecnologia do DNA Recombinante
  • Produção de substâncias úteis como insulina humana, hormônio​ de crescimento,vacinas, enzimas industriais;

  • Estudo de mecanismos de replicação e expressão gênica;
  • Investigação de paternidade;
  • Diagnóstico de doenças genéticas e infecciosas;
  • Terapia gênica; 
  • Transgênicos.





Bactérias e manipulação genética
  
   A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas que controla a utilização da glicose pela célula. Indivíduos portadores de diabetes tipo I ou diabetes juvenil têm deficiência desse hormônio e, por isso, suas células não conseguem utilizar adequadamente a glicose, com sérias consequências para a saúde. Esse hormônio pode ser extraído do porco, mas ele não é exatamente igual ao humano e pode provocar reação alérgica em alguns pacientes.
   Hoje, graças à técnica conhecida como engenharia genética, é possível injetar em bactérias o gene humano responsável pela produção de insulina. Com o auxílio de enzimas especiais, chamadas enzimas de restrição, é possível abrir o plasmídeo e introduzir nele o fragmento de DNA humano responsável pelo controle da síntese de insulina. Essas bactérias passam a se multiplicar e a produzir insulina igual à humana.
Quando a bactéria se reproduz, o DNA recombinante também se replica e passa para as novas bactérias. Além da insulina, são produzidos diversos tipos de vacina, como a contra a hepatite B, o interferon, que combate infecções virais, e outros medicamentos.

Produtos Transgênicos 

  Na busca incessante por aumento de produção, ascensão dos lucros, diminuição dos custos e por poder competir em um mercado cada vez mais exigente e competitivo, o homem colocou sua capacidade intelectual em favor do desenvolvimento de pesquisas e estudos na intenção de alcançar melhorias na rentabilidade agrícola.
  Nesse sentido, foram desenvolvidos os transgênicos, que correspondem a organismos que detêm em sua essência genes de outros organismos, que é possível por meio da Engenharia Genética. O objetivo maior é a busca de aprimoramento de um produto que possui características novas em relação àquelas que fazem parte de sua natureza original para gerar um produto capaz de obter aspectos mais rústicos e de extrema produtividade. As técnicas de manipular DNA recombinante ocorrem desde a década de 70.
  Apesar de aparentemente não oferecer nenhum tipo de risco, a manipulação de genes pode ocasionar sérias complicações, tendo em vista que se conhece muito pouco acerca desse assunto, pois as pesquisas nesse sentido existem somente há, aproximadamente, três décadas.       Desse modo, não se sabe ao certo quais são as reações e consequências que podem ocorrer se um organismo que recebe um gene estranho desenvolver uma rejeição proveniente da complexidade dos seres vivos. Isso é uma realidade, pois já foi constato em porcos modificados geneticamente que para ganhar peso receberam genes de outros organismos e contraíram artrite e outras complicações em seu estado clínico.
  Os transgênicos também são chamados de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), esses produzem plantas que são adaptadas a climas diferentes, solos, entre outros elementos.
  Os transgênicos levantam muita polêmica em todo mundo, principalmente quando se trata de alimentos destinados a humanos, em razão da incerteza sobre o que pode acontecer no organismo humano caso haja o consumo de produtos derivados da alteração genética.
  Diante dessa polêmica, a Europa não aceita o consumo desse tipo de produto em áreas urbanas, já os americanos são a favor, por alegar que o aprimoramento produz organismos imunes a pragas e, dessa forma, evita o consumo de agrotóxicos usados no combate.
   Em suma, o que se deve ter é precaução até que a classe científica saiba realmente se os transgênicos provocam ou não efeitos colaterais naqueles que os consumem.



ANDI: o primeiro primata transgênico 
   

   O filhote de macaco Rhesus chamado ANDi, que é a sigla de inerted DNA lida ao contrário, ficou mundialmente famoso por ser o primeiro primata transgênico, isto é, o primeiro primata a possuir um gene de uma outra espécie diferente da sua. Foi introduzido um gene de medusa, que se incorporou ao seu patrimônio genético. ANDi foi produzido experimentalmente no Centro Regional de Pesquisas em Primatas do estado de Oregon/EUA. A divulgação do seu nascimento foi feita na revista Science, em janeiro de 2001. O grande impacto desta divulgação, apesar de já serem realizadas pesquisas em animais transgênicos desde 1980, quando o primeiro rato deste tipo foi produzido, se deve ao fato de ser este experimento realizado em uma espécie muito próxima à humana.
   A finalidade de utilizar um gene de medusa foi apenas a de possibilitar a fácil detecção da sua inclusão no patrimônio de outra espécie. Este gene não traz qualquer benefício ou prejuízo para o animal. Para que ANDi fosse gerado foram utilizados 224 óvulos de macacos que foram infectados com o vírus, utilizado como vetor, que continha o gene de medusa. Destes óvulos resultaram 126 embriões. Foram implantados os 40 embriões mais saudáveis, em 20 macacas que serviram de mães substitutivas. Ao final do processo apenas 3 filhotes nasceram vivos e somente ANDi era portador deste gene.
   Somente a dificuldade técnica de necessitar 224 para produzir apenas 1 filhote com a característica transgênica desejada já leva a reflexão de que a transposição deste procedimento para a espécie humana é tecnicamente impraticável no momento atual. Porém esta quase inviabilidade técnica não desestimula a reflexão sobre os aspectos morais, legais, sociais e espirituais deste tipo de procedimento.
  O Prof. Arthur Caplan, da Universidade de Pennsylvania/EUA fez uma excelente reflexão sobre os aspectos morais que o caso ANDi pode gerar, em especial sobre a questão da regulamentação de experimentos deste tipo. A sua posição, em resumo, é a de que não é através da regulamentação que se resolvem problemas deste tipo, mas sim através de um amplo debate social sobre as suas possíveis repercussões, exigindo um engajamento consequente de todas as pessoas, e não simplesmente um acatamento ou discordância de uma regra imposta por outros.
















Clonagem de mamíferos 

Introdução

A clonagem é uma forma de reprodução assexuada, ou seja, forma de reprodução que não envolve a união de um óvulo com um espermatozoide. Estaremos a referir especificamente à técnica de transferência nuclear utilizada pela primeira vez com sucesso em mamíferos na geração da ovelha Dolly em 1997. Nesta técnica, uma célula de um indivíduo adulto que é fundida com um óvulo enucleado, ou seja, sem núcleo. O "embrião" gerado possui como conteúdo genético da pessoa que doou a célula, ou seja, um clone. Alternativamente, somente o núcleo da célula adulta, onde está localizado o seu conteúdo genético, pode ser injetado no óvulo enucleado.
O embrião gerado pela transferência nuclear inicia o desenvolvimento ainda no laboratório, dividindo se em duas células, quatro, oito, e assim sucessivamente até o estádio de blastocisto, onde ele é composto de 100 200 células. Nesse ponto ele pode ser transferido para o útero de uma fêmea receptora onde ele se desenvolverá até o nascimento.

clonagem da ovelha Dolly 

A grande notícia da Dolly foi justamente a descoberta de que uma célula somática de mamífero, já diferenciada, como a célula da pele, a célula do coração, etc. poderia ser reprogramada ao estágio inicial e voltar a ser totipotente (isto é poder dar origem a qualquer tipo celular novamente).
Isto foi conseguido através da transferência do núcleo de uma célula somática da glândula mamária da ovelha que originou a Dolly para um óvulo anucleado (óvulo sem núcleo). Surpreendentemente, este começou a comportar-se como um óvulo recém-fecundado por um espermatozoide. Isto provavelmente ocorreu porque o óvulo, quando fecundado, tem mecanismos, para nós ainda desconhecidos, para reprogramar o DNA de modo a tornar todos os seus genes novamente ativos, o que ocorre no processo normal de fertilização.



Casos especiais de reprodução

Introdução 

Existem alguns casos especiais, que constituem variações das modalidades reprodutivas normalmente conhecidas em dois casos;
  • Poliembrionia 
  • Partenogênese 

A Poliembrionia 

Pode ocorrer em casos de animais ovíparos ou em partenogênese. Durante as divisões mitóticas, cada célula pode dar origem a um novo indivíduo. O resultado deste caso especial de reprodução é o nascimento de dois ou mais seres, muito semelhantes e, necessariamente, do mesmo sexo. Gêmeos univitelinos são formados por este processo. Seres humanos, tatus, cães, coelhos e alguns insetos são exemplos de espécies que este tipo reprodutivo pode ocorrer.


A Partenogênese

Desenvolvimento do embrião a partir de óvulo não-fecundado. Geralmente, os indivíduos são haploides (zangões e escorpiões-amarelos), mas podem ser diploides quando não ocorre meiose ou quando o corpo polar se junta ao ovo (ex: algumas espécies de pulgões e de borboletas, respectivamente).
Quando são desenvolvidos apenas indivíduos machos, chamamos de partenogênese arrenótoca; quando são apenas fêmeas, falamos em partenogênese telítoca; e quando são de ambos os sexos, anfítoca.



Tipos básicos de reprodução

Introdução 


A reprodução consiste numa das funções do ser humano, talvez a mais importante. É responsável pela continuação da raça humana no planeta, “continuação” que leva o nome de descendentes. Mas a reprodução não é exclusividade dos seres humanos, este fenômeno da vida ocorre em todas as espécies de seres vivos, já que a continuidade da vida é necessária.

As duas formas de reprodução da vida 


A principal divisão entre os tipos de reprodução é: a reprodução assexuada e a reprodução sexuada. Estas duas divisões consistem em:
  • Reprodução assexuada: também chamada de reprodução vegetativa, nesta os seres vivos possuem a capacidade de se reproduzirem por si só, sem a ajuda de outro da mesma espécie. Não há combinação gênica, já que não há contato entre dois da mesma espécie. Este tipo de reprodução possui vários meios, que serão abordados posteriormente.
  • Reprodução sexuada: nada mais é do que o contrário da reprodução assexuada. Existe a combinação gênica – já que esta reprodução abrange a fecundação ou fertilização (a forma mais comum de reprodução sexuada) – e por isso, é considerada mais importante no quesito evolutivo, já que permite a variabilidade dos seres vivos. É o meio de reprodução do ser humano, por isso somos uma raça extremamente diversificada. Apesar de parecer simples, também possui vários meios de ocorrência.

Tipos de reprodução assexuada e sexuada

Reprodução assexuada

  • Divisão binária ou cissiparidade: nesta divisão, o organismo 1 se divide (meio a meio) e cada metade dele se regenera, formando assim dois descendentes.
  • Gemulação, gemiparidade ou brotamento: quando aparecem brotos ou gêmulas no organismo (na superfície mesmo) que virão a formar novos organismos, desprendendo-se ou não daquele que o originou.
  • Esporulação: os esporos (que são células reprodutoras assexuadas) são os responsáveis por originar novos organismos.
  • Partenogênese: quando um óvulo não é fecundado e a partir dele, ainda existe um desenvolvimento embrionário que posteriormente irá originar um novo indivíduo.
Reprodução sexuada
  • Fecundação ou fertilização: forma mais comum de reprodução sexuada, consiste na fusão do gameta masculino com o feminino, formando o zigoto. Podendo ser externa ou interna, este meio de reprodução é o mais comum.

  Divisão celular 

 Introdução 

  
  A divisão celular é o mecanismo que leva as células a se multiplicarem dando origem a outras células. 
Durante a divisão celular, dois aspectos importantes acontecem:
a. divisão do núcleo (cariotomia ou cariocinese)
b. divisão do citoplasma (citocinese ou citodiérese)

E o processo pode ser resumido em duas grandes etapas:
Mitose 
A mitose é um tipo de divisão celular essencial para continuarmos a nos desenvolver, a crescer e a repor células perdidas.
A mitose se inicia com uma célula diploide (2n), ou seja, com o número total de cromossomos da espécie (no caso dos humanos, 46). Em seguida, há um período de grande atividade metabólica, denominado interfase, em que ocorre a duplicação do material genético. Só depois começa a divisão propriamente dita.

Fases da mitose
1. Prófase: a cromatina (material genético) inicia sua espiralização, transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Os centríolos (ausentes nas células vegetais) se posicionam em pólos opostos e entre eles aparecem as fibras do fuso. Há o desaparecimento do nucléolo, e, por fim, ocorre o rompimento da carioteca (membrana nuclear).
2. Metáfase: os cromossomos atingem a espiralização máxima e encontram-se na região central da célula (plano metafásico), presos às fibras do fuso.
3. Anáfase: as cromátides-irmãs migram para os pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso.
4. Telófase: termina a divisão do núcleo (cariocinese) e do citoplasma (citocinese). Os cromossomos voltam a se desespiralizar, a carioteca e os nucléolos reaparecem. Por fim, formam-se duas células, filhas idênticas à célula-mãe (que originou todo o processo).
Meiose 

É um processo de divisão reducional no qual uma célula diploide (2n) origina 4 células haploides (n). Ocorre com a finalidade específica de produzir células sexuais ou gametas (espermatozoide e óvulo). No caso dos seres humanos, a meiose garante que, durante a fecundação, se forme um novo ser com 46 cromossomos, 23 vindos do pai e 23 da mãe.
Também é dividida em etapas. A divisão é dupla. Na primeira divisão, ocorrem a prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Na segunda, a prófase II, metáfase II, anáfase IIe telófase II.
Antes do início da meiose há, assim como na mitose, um período de duplicação do material genético chamado de interfase.
Etapas da meiose
1. Prófase I: a cromatina se espiraliza, transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Os centríolos, quando presentes, se posicionam em pólos opostos e entre eles aparecem as fibras do fuso. Há o desaparecimento do nucléolo, e o rompimento da carioteca. Esta etapa pode ser dividida em 5 subfases: leptóteno, zigoteno, paquiteno, diploteno e diacinese. Durante esta fase pode ocorrer o "crossing-over" (mistura do material genético), com a quebra e troca de pontas entre os cromossomos. Este mecanismo favorece a variabilidade genética.
2. Metáfase I: os cromossomos homólogos atingem a espiralização máxima e migram, presos às fibras do fuso, posicionando-se no plano metafásico da célula.
3. Anáfase I: os cromossomos homólogos migram para os pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso.
4. Telófase I: término da cariocinese e da citocinese. Os cromossomos se desespiralizam, a carioteca e o nucléolo reaparecem.
5. Prófase II: os cromossomos voltam a se espiralizar, os centríolos (quando presentes) se posicionam em pólos opostos e surgem as fibras do fuso. Os nucléolos desaparecem e a carioteca se rompe.
6. Metáfase II: Os cromossomos homólogos migram, presos às fibras do fuso, posicionando-se no plano metafásico da célula.
7. Anáfase II: as cromátide irmãs dos cromossomos homólogos migram para pólos opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso.

8. Telófase II: término da cariocinese e da citocinese. Os cromossomos se desespiralizam, a carioteca e o nucléolo reaparecem. Formam-se 4 células haplóides (n) originadas da célula mãe diploide (2n).



Avaliação diagnostica 

Ácidos nucleicos 

  São as maiores moléculas encontradas no mundo vivo e responsáveis pelo controle dos processos vitais básicos em todos os seres.
EX: função enzimática 

DNA=Ácido desoxirribonucleico 
RNA=Ácido ribonucleico 

  São constituídos por unidades menores denominados nucleotídeos. Cada nucleotídeo é composto por: fosfato, pentose, base nitrogenada. 
   Bases púricas{adenina (A)e guanina (G)
   Bases pirimídicas{citosina (C), timina(T) -só no DNA e uracila (U)-só no RNA.